Património Florestal e Ambiental
“A nossa Freguesia é excecionalmente rica em todas as formas de património. A sua arquitetura religiosa e civil, os restos de civilizações de antanho, o seu romanceiro, as lendas e tradições, as festas e romarias, são apenas algumas entre as diferentes manifestações da nossa riqueza, tanta e tão variada que se torna difícil de catalogar nos diferentes setores.
O património popular reveste as mais variadas formas e todas elas estão representadas no território ribeirapenense. No campo do património construído pelo homem, uma das criações que mais se multiplica é o dos conhecidos espigueiros ou canastros, não havendo lugar, por mais pequeno que seja, em que se não encontrem. A maior parte ergue-se sobre suportes de granito, havendo mesmo alguns em que este material predomina completamente e apenas o tecto é de telha. Também os moinhos movidos a água proliferam por todo o concelho existindo alguns em bom estado.
Não faltam ainda os relógios de sol e as cruzes, das mais variadas conceções com inscrições memorizando a data da sua construção.”
A freguesia para além da sua floresta diversificada, ocupando cerca de 75% da sua área, comporta ainda os marcos históricos que deram corpo a este património – as casas florestais de Lamelas, Melhe, Viela, Santo Aleixo e Vilarinho, esta ultima em fase de aquisição por parte desta freguesia. Bem como o agrupamento de edifícios existente em lamelas que serviu de apoio a antigas brigadas florestais e armazéns de apoio a viveiros da diversa silvicultura que hoje existe na área florestal.
A freguesia é atravessada por diversos curso de água, nomeadamente, os rios Tâmega, Beça e Louredo, destacando-se este último, com imensa fauna piscícola. Rio este em estado selvagem, servindo o seu curso de água para irrigação agrícola de diversas áreas da freguesia bem como outras do concelho. Este curso de água é um dos melhores rios da Europa para a pesca desportiva da truta.
Nesta freguesia existe também uma grande variedade de espécies cinegéticas, destacando-se as principais – perdiz, coelho, lebre, pombo bravo, javali, corso, raposa, sendo assim uma zona privilegiada para a caça.
Existe também uma grande componente de eco turismo com os seus parques de lazer e percursos pedonais, nomeadamento o “Caminho do Abade” que se inicia no Salvador e acaba nas imediações da antiga freguesia de Santo Aleixo.
Estão em curso diversos projectos de silvicultura e arborização de maneira a enriquecer e preservar o património florestal desta freguesia. Atualmente existe também duas equipas de sapadores florestais com funções de prevenção e primeira intervenção em caso de incêndio.